Problemas Freqüentes no Traçado de Gráficos

         Aqui apresentamos três exemplos de problemas variados que são freqüentes em algumas situações específicas.

         O primeiro exemplo é o seguinte:


Este gráfico representa a função

que não está definida em x = 1. Entretanto, ao traçar o gráfico, o programa tenta ligar as duas partes do gráfico, desenhando uma reta vertical que não faz parte do gráfico dessa função.


         O segundo exemplo é o seguinte:

 

O gráfico à esquerda é o resultado obtido para a função f (x) e o da direita é o resultado obtido para a função g(x), dadas por

A primeira figura é o gráfico incorreto da função f (x): o programa não consegue desenhar o gráfico da função para valores negativos de x; aliás, o o programa não consegue desenhar o gráfico nem mesmo perto de x = 0, pois ali a tangente se aproxima de uma reta vertical. A segunda figura é o gráfico correto da função g(x).

         No entanto, observe que as funções f (x) e g(x) produzem, para cada x real, exatamente o mesmo valor e portanto o gráfico das duas funções é, na verdade, igual. O "truque" que utilizamos para obter o gráfico correto de f (x) foi introduzir uma restrição em g(x) que, na verdade, apenas é notada pelo software; como todos os softwares, também o Maple estabelece uma ordem para as operações que compõe uma função ao traçar o seu gráfico.


         O terceiro exemplo é o seguinte:

   

Já estudamos a curva cossenóide

e assim podemos afirmar que os gráficos à esquerda e o centralizado não representam esta função cosseno. No entanto, ambos gráficos são apresentados como gráficos dessa função, quando solicitamos intervalos de inspeção demasiadamente exagerados no eixo x; isto acaba provocando distorções sutis à esquerda e bem mais evidentes na figura centralizada. À direita temos o gráfico da função cosseno em sua curva característica e conhecida, num intervalo de inspeção mais razoável.


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